Parabéns Bofete!!! Por seus 130anos!!!



Bofete, AH... Bofete, cidade de vida calma, onde se desconhece poluição, violência e correria; onde, no fim da tarde, você pode tranqüilamente sentar em um banco do jardim da praça da Matriz, escutar o canto dos pássaros e apreciar um lindo pôr do sol, ou ainda, prosear com alguns sitiantes que ficam sentados ao redor do chafariz.
Bofete fica numa região que foi habitada pelos índios Kaigans, situada na depressão periférica da Serra de Botucatu, de origem geológica, terras ricas em humus; solos férteis que se beneficiaram milenarmente dos sedimentos trazidos pelas águas ali depositadas, partes compostas de areia preta, barro e até terra roxa e massapé próximo aos cursos fluviais e, ainda, outros solos de encosta nas cuestas que já produziram quantidades significativas de café nos tempos de ouro da Estrada de Ferro Sorocabana que trafegava pelo trecho de Salgado, Pirambóia, Alambari, Remédios e Vitoriana (antigos caminhos dos Bandeirantes).
Bofete era denominado como samambaia e pertencia ao município de Botucatu. Emancipou-se em 1866 com o nome de Rio Bonito e, finalmente, em 1921, por lei estadual, passou a denominar-se Bofete. Ganhou este nome devido à sua localização, ao pés do morro de Bofete e este, por sua vez, foi assim nomeado por ter sido associado a um móvel de origem francesa, usado para estocar mantimentos que se chamava Bofete.
Há muitas histórias sobre Bofete, de imigrantes italianos cujos descendentes são até hoje muito hospitaleiros, histórias e lendas sobre as Três Pedras, do Gigante Adormecido, das jazidas de petróleo e dos tão almejados tesouros dos jesuítas.
O Gigante Adormecido, protetor oficial da cidade, é uma grande montanha que tem o formato de um homem repousando, sendo as Três Pedras os pés do gigante. Nessa montanha existem diversas cavernas que até já foram moradas de pessoas em tempos antigos. O trajeto até lá é feito através de caminhadas por onde se pode observar, ainda, cachoeiras maravilhosas e a misteriosa Caverna do Diabo (caverna ainda não explorada e que, segundo as lendas, pessoas que nela adentram ficam loucas). Este monumento natural faz parte da história de Bofete.
Fernanda Fornazier.

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